segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Segurança da Informação e seus perigos

“O uso cada vez mais disseminado de sistemas informatizados integrados por meio de redes é um fato determinante da Sociedade da Informação. Este universo de conteúdos e continentes digitais está sujeito a várias ameaças que comprometem seriamente a segurança do complexo usuário-sistema-informação. A tecnologia da informação é capaz de apresentar parte da solução a este problema, mas não é capaz de resolvê-lo integralmente. As políticas de segurança da informação devem contemplar o adequado equilíbrio dos aspectos humanos e técnicos da segurança da informação, em contraposição aos modelos de políticas atuais, extremamente voltados às questões tecnológicas. Os resultados obtidos sugeriram um modelo para a formulação de políticas de segurança da informação baseadas em moldes afeitos ao domínio das ciências sociais e construídas com ênfase na observação dos sistemas de informação e no contexto em que se inserem.” A partir desse trecho do artigo do João Luiz Pereira Marciano, sobre Segurança da Informação: uma abordagem social tem surgindo vários episódios relacionados a falta de segurança da informação, um destes foi relatado pelo jornalista Edward Snowden sobre o esquema de vigilância dos EUA para obter principalmente informações comerciais e industriais, nas áreas da energia e do petróleo. Mas, para Greenwald, o principal objetivo do governo americano com a espionagem é a obtenção de informações comerciais e industriais, como na área de energia e petróleo. Segundo ele, está claro que essa é uma maneira de ganhar mais poder através da obtenção de dados sobre negociações econômicas, estratégias políticas e competitividade de empresas. "Em geral, o propósito desse programa é esse [de obter vantagem]." Ele citou como exemplo a reportagem publicada na última semana pela revista brasileira Época – publicação para a qual Greenwald também escreve – que traz dados sobre como espionagem norte-americana de oito países, incluindo o Brasil, influenciou a aprovação de sanções contra o Irã em 2010 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O jornalista americano Gleen Greenwald disse durante uma audiência pública conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados, em Brasília, que os dados que divulgou até agora sobre os documentos secretos que recebeu do ex-consultor da CIA (serviço secreto americano), Edward Snowden, sobre um esquema de espionagem internacional dos EUA, não se restringem apenas ao combate ao terrorismo internacional. Greenwald, que publicou as primeiras reportagens sobre o programa de vigilância das comunicações eletrônicas da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, da sigla em inglês) a partir das informações do delator Snowden, ressaltou que, desde o ataque às torres do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos têm usado o combate ao terrorismo como justificativa para muitas ações, incluindo as técnicas de espionagem.

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