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Empresa que trabalha com organização de documentos físicos e eletrônicos, assim como realiza suporte de informática. Este blog traz artigos, matérias sobre Arquivologia - Gestão Documental e sobre Informática - novas tecnologias.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Funções de um Arquivista
Avaliar
documentos, organizar e conservar a informação relacionada, basicamente, com a
gestão da atividade de instituições ou pessoas, que podem ser de natureza
pública ou privada - independentemente do suporte em que estiver registrado
(físico ou eletrônico), referenciando os documentos de modo a ser facilmente
localizados por qualquer utilizador do arquivo.
No âmbito das
suas tarefas devem estabelecer e aplicar critérios de gestão de documentos,
avaliando e organizando a documentação com interesse administrativo, probatório
e cultural, respeitando sempre a organização original, necessitando ter
conhecimentos aprofundados sobre a forma de funcionamento e estruturação das
organizações para adequar a gestão do
respectivo sistema de arquivo à
instituição.
Procuram adequar o arquivo à respectiva produção documental,
definindo e otimizando a circulação de documentos e o processo de controle
através de uma Tabela de Temporalidade Documental estipulando os prazos de conservação e destinação final
dos documentos.
A atividade
dos arquivistas também tem se alterado com a introdução dessas novas
tecnologias, que vieram melhorar as técnicas e os instrumentos de trabalho,
como a utilização de redes e de mecanismos de buscas que permitam a reconstituição
dos fundos documentais de
um mesmo arquivo dispersos por várias entidades. Por outro lado, o uso da digitalização permite uma completa e rápida difusão
do vasto patrimônio arquivístico.
domingo, 9 de setembro de 2012
Digitalização dos documentos x preservação dos documentos históricos
Dizem que o futuro é agora. O mundo gira, ocorrem várias transições, mudanças, revoluções... Tudo é reciclado, modificado.
O papel mesmo está sendo substituido pelo digital. Mas, se isso está ocorrendo como devemos proceder com os documento
O papel mesmo está sendo substituido pelo digital. Mas, se isso está ocorrendo como devemos proceder com os documento
s históricos?
Num trabalho apresentado na Conferência de Tecnologia, Cultura e Memória, da Rosilene Paiva Marinho de Sousa, mestranda em Ciência da Informação na Universidade Federal da Paraíba - "Reflexões Sobre a Digitalização de Documentos e Utilização de
Documentos Digitais na Preservação da Memória Histórica" podemos refletir sobre esse processo de preservação.
Dê uma olhadinha no link abaixo:
Num trabalho apresentado na Conferência de Tecnologia, Cultura e Memória, da Rosilene Paiva Marinho de Sousa, mestranda em Ciência da Informação na Universidade Federal da Paraíba - "Reflexões Sobre a Digitalização de Documentos e Utilização de
Documentos Digitais na Preservação da Memória Histórica" podemos refletir sobre esse processo de preservação.
Dê uma olhadinha no link abaixo:
sábado, 8 de setembro de 2012
V CNA - Congresso Nacional de Arquivologia
Nos dias 01 a 05 de outubro de 2012 acontecerá na cidade de Salvador no Estado da Bahia, o V Congresso Nacional de Arquivologia.
Acesse o site abaixo para terem maiores informações:
http://www.enara.org.br/cna2012/
Não perca uma oportunidade ótima para trocar idéias, se reciclar, obter novos conhecimentos e ajudar a divulgar a nossa profissão que é tão importante mas, pouco divulgada.
Acesse o site abaixo para terem maiores informações:
http://www.enara.org.br/cna2012/
Não perca uma oportunidade ótima para trocar idéias, se reciclar, obter novos conhecimentos e ajudar a divulgar a nossa profissão que é tão importante mas, pouco divulgada.
sábado, 21 de julho de 2012
Lei de Acesso à informação
A primeira providência do Governo Federal para implementação da Lei de Acesso à Informação (Lei 2.527, de 18 de novembro de 2011) foi a elaboração e divulgação, em ação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Casa Civil e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM) da 1ª versão do documento entitulado Guia para Criação da Seção de Acesso à Informação nos Sítios Eletrônicos dos Órgãos e Entidades Federais , que e contém orientações simplificadas para divulgação de informações públicas de forma proativa.
O objetivo do Guia é orientar os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal para a implementação de seção prevista na Lei de Acesso à Informação em seus respectivos sítios eletrônicos institucionais. Trata-se de uma área específica onde serão divulgados dados e informações de interesse coletivo ou geral conforme dispõe o art. 8º da Lei. Pretende-se oferecer ao cidadão um padrão uniforme de acesso, que facilite a localização e obtenção das informações e se torne para ele, também, uma referência em transparência pública
A divulgação espontânea do maior número possível de informações, além de facilitar o acesso à informação, é vantajosa para os próprios órgãos e entidades públicas, pois tende a reduzir a demanda, minimizando significativamente o trabalho e os custos de processamento e gerenciamento dos pedidos de acesso.
As orientações constantes deste Guia como a estrutura, as nomenclaturas e os conteúdos estabelecidos, deverão ser rigorosamente observadas no âmbito de todo o Governo Federal. A CGU se coloca à disposição dos órgãos e entidades para esclarecer quaisquer eventuais dúvidas acerca das regras e diretrizes definidas neste Guia.
terça-feira, 17 de abril de 2012
A importância de ter um arquivo organizado
Qual a importância de se um arquivo organizado, de se ter um profissional da Informação cuidando desse acervo? A partir do artigo abaixo poderemos iniciar esse entendimento:
A visão dos arquivos
como um local empoeirado
onde se guarda papel velho começa a mudar
e as organizações percebendo o valor da informação sentem a importância estratégica de manter ainformação
produzida e/ou recebida de
forma a poder recuperá-la em tempo hábil, quando delademandar.
A revolução nos paradigmas
da chamada “Sociedade da Informação”
traz para os profissionais de Arquivologia, anecessidade
de reflexão e mudança de eixo no que se refere às necessidades
do usuário da informaçãoarquivística.
Nesse contexto, os governantes
e os empresários brasileiros estão atentando
para a relevância de
inclusão em seus quadros de colaboradores,
profissionais formados especificamente
para o gerenciamento da informaçãoarquivística, cujo processo pode garantir
desde um espaço de informação, pesquisa,
estudo e cultura dentro doambiente organizacional,
como pode também subsidiar o processo
decisório como também conduzir a instituição
para a preservação de sua memória.
Além disso, esse processo, que podemos denominar
também de monitoramento interno de
informação, permite também disponibilizar ao
“usuário certo, no tempo certo, a informação certa”,
como dizia o pensador indiano
Ranganathan.
Esse movimento social,
portanto, tem instigado a Arquivologia a buscar mudanças
compatíveis com os novos paradigmas
informacionais, sendo assim,
ressalta-se que a imagem
social do arquivista como aquele
indivíduo “guardador de papel”, hoje pode e
deve ser alterada por um profissional, que sendo um bacharel
em Arquivologia, passa a atuar como um gestor do fluxo da informação arquivística, seja em arquivos
públicos ou privados.
Portanto, cresce a sua importância também
como mediador da informação,
que tem consciência da importância do
seu papel dentro da sociedade,
que se volta para o usuário, para suas
necessidades individuais, trazendo
com isso uma maior interatividade
entre o profissional prestador de serviços e
produtos de informação, com o cliente que usa a informação fins administrativos,
empresariais, históricos, culturais
e sociais.
O resultado
dessa tomada de consciência por
parte dos arquivistas
brasileiros é uma melhor
qualidade naprestação de serviços e satisfação
dos usuários de arquivos e isso é o que importa!
A participação do usuário no
processo de recuperação da informação
é de vital importância, pois os custos ao
ignorar o usuário no momento em que se vai
criar os mecanismos de busca da informação
são, às vezes, altos, visto que os usuários insatisfeitos
podem resistir ao uso do sistema, ou usá-lo de maneira diferente
daquela para aqual foi originalmente projetado,
ou ainda nem utilizá-lo.
Busca-se nesse novo
modelo fazer um estudo do usuário da informação
de forma mais completa, procurando
compreender suas motivações, seus anseios, analisando
o que leva o indivíduo a procurar
determinada informação.
O usuário, nessa abordagem, é visto como o foco dos estudos, não de uma forma grupal,
como na abordagem tradicional
onde o “arquivista” analisava, por exemplo, grupos de estudantes,
cientistas etc. Aqui,
o arquivista, enquanto profissional da informação, tem uma visão
diferenciada do usuário, por isso a sua análise contempla o
sujeito na sua individualidade.
Nesse contexto, o arquivista de hoje precisa entender
que a informação registrada serve
não só para ficararquivada, mas antes, que ela deve
estar disponível para o
usuário real e potencial. Portanto,
é necessário que tenhamos uma visão
mais ampla para nos desprendermos do paradigma do acervo para o paradigma da informação e assim,
estabelecer uma política de
recuperação da informação
que contemple o usuário e não o sistema.
Desenvolver esse novo paradigma focado
no usuário é um desafio para os
profissionais da área, na medida em
que exige maior esforço e percepção por parte
do profissional das reais necessidades do usuário. No
entanto, se pretendemos prestar
um bom serviço ao cliente, torna-se necessário a efetivação dessa nova abordagem para, ao
menos, reduzir as incertezas no momento da busca e assim
obter uma melhor qualidade
nos serviços prestados.
Baseado
no texto de Sueli Mara Soares, Novos paradigmas
e novos usuários da informação.
Fonte: AARGS
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