terça-feira, 17 de abril de 2012

A importância de ter um arquivo organizado

Qual a importância de se um arquivo organizado, de se ter um profissional da Informação cuidando desse acervo? A partir do artigo abaixo poderemos iniciar esse entendimento:


Novos Paradigmas da Arquivologia

 
visão dos arquivos como um local empoeirado onde se guardpapel velho começa a mudar e as organizações percebendo o valor dinformação sentem a importânciestratégicde manter ainformação produzide/ou recebidde forma a poder recuperá-lem tempo hábil, quando delademandar.
revolução nos paradigmas dchamad“Sociedade dInformação” traz para os profissionais de Arquivologia, anecessidade de reflexão e mudade eixo no que se refere às necessidades do usuário dinformaçãoarquivística.
Nesse contexto, os governantes e os empresários brasileiros estão atentando para a relevâncide inclusão em seus quadros de colaboradores, profissionais formados especificamente paro gerenciamento da informaçãoarquivística, cujo processo pode garantir desde um espaço de informação, pesquisa, estudo e culturdentro doambiente organizacional, como pode também subsidiar o processo decisório como também conduzir a instituição para a preservação de sumemória.
Além disso, esse processo, que podemos denominar também de monitoramento interno de informação, permite também disponibilizar ao “usuário certo, no tempo certo, a informação certa”, como dizio pensador indiano Ranganathan.
Esse movimento social, portanto, tem instigado a Arquivologia a buscar mudaas compatíveis com os novos paradigmas informacionais, sendo assim, ressalta-se que a imagem social do arquivistcomo aquele indivíduo “guardador de papel”, hoje pode e deve ser alteradpor um profissional, que sendo um bacharel em Arquivologia, passa a atuar como um gestor do fluxo da informação arquivística, sejem arquivos públicos ou privados.
Portanto, cresce a suimportâncitambém como mediador dinformação, que tem consciêncidimportâncido seu papel dentro dsociedade, que se voltparo usuário, parsuas necessidades individuais, trazendo com isso ummaior interatividade entre o profissional prestador de serviços e produtos de informação, com o cliente que usa a informação fins administrativos, empresariais, históricos, culturais e sociais.
O resultado desstomadde consciêncipor parte dos arquivistas brasileiros é ummelhor qualidade naprestação de serviços e satisfação dos usuários de arquivos e isso é o que importa!
participação do usuário no processo de recuperação dinformação é de vital importância, pois os custos ao ignorar o usuário no momento em que se vai criar os mecanismos de buscdinformação são, às vezes, altos, visto que os usuários insatisfeitos podem resistir ao uso do sistema, ou usá-lo de maneirdiferente daquelpara aqual foi originalmente projetado, ou aindnem utilizá-lo.
Busca-se nesse novo modelo fazer um estudo do usuário dinformação de formmais completa, procurando compreender suas motivações, seus anseios, analisando o que levo indivíduo a procurar determinadinformação.
O usuário, nessa abordagem, é visto como o foco dos estudos, não de umformgrupal, como na abordagem tradicional onde o “arquivista” analisava, por exemplo, grupos de estudantes, cientistas etc. Aqui, o arquivista, enquanto profissional da informação, tem umvisão diferenciaddo usuário, por isso a sua análise contemplo sujeito nsuindividualidade.
Nesse contexto, o arquivista de hoje precisentender que a informação registradserve não só parficararquivada, mas antes, que eldeve estar disponível paro usuário real e potencial. Portanto, é necessário que tenhamos umvisão mais amplparnos desprendermos do paradigmdo acervo paro paradigmdinformação e assim, estabelecer umpolíticde recuperação dinformação que contemple o usuário e não o sistema.
Desenvolver esse novo paradigmfocado no usuário é um desafio paros profissionais dárea, nmedidem que exige maior esforço e percepção por parte do profissional das reais necessidades do usuário. No entanto, se pretendemos prestar um bom serviço ao cliente, torna-se necessário a efetivação dessnova abordagem para, ao menos, reduzir as incertezas no momento dbusce assim obter ummelhor qualidade nos serviços prestados.
Baseado no texto de Sueli MarSoares, Novos paradigmas e novos usuários dinformação.
Fonte: AARGS