Assunto de hoje,
microfilmagem – o que é, para que serve, suas funções, vantagens e desvantagens.
A microfilmagem de documentos é uma metodologia utilizada para a preservação da informação e da imagem documental. Consiste na captação da imagem através de processo fotográfico. Esse sistema ainda permite a conversão do microfilme em imagem digital, possibilitando rapidez no acesso a partir do gerenciamento eletrônico de documentos, ou seja, a consulta diretamente no seu computador.
É importante ressaltar que a microfilmagem é a única mídia amparada por lei (Nº 5.433/1968 e Decreto nº 1.799/1996), sendo considerada a única tecnologia reconhecida como cópia fiel do documento original. O Centro de Produção é credenciado pelo Ministério da Justiça para a produção de microfilmes desde 1974, o que lhe rendeu significativa experiência e respeito junto às empresas e instituições contratantes desse serviço no âmbito público e privado, no Rio de Janeiro e em outros estados.
Já a digitalização da imagem é o processo que permite a conversão de informações documentais em papel ou microfilme para a forma digital, reduzindo o volume do acervo e facilitando o acesso às informações de maneira rápida e eficaz. Ao contrário do microfilme, a imagem digital não possui amparo legal. Todavia, as duas tecnologias agregadas tornam-se ferramentas imprescindíveis para as instituições no que se refere à preservação, ao gerenciamento e ao acesso às informações.
Microfilme é uma mídia analógica
de armazenamento para livros, periódicos, documentos e desenhos. A sua forma
mais padronizada é um rolo de filme fotográfico 35mm preto e branco ou
colorido. Outra forma, mais comum para uso em engenharia, é um cartão perfurado
Hollerith de exposição única. A maioria das mídias em microfilme atualmente tem
um sistema digital de indexação exposto na borda de cada imagem, mas esses
dados não são requeridos para usar o filme em si, e sim para suportar sistemas
automatizados de pesquisa.
Para quem é indicado?
É indicada para organizações que buscam preservar
documentos originais por muito tempo e desejam reduzir o espaço físico ocupado
por eles.
Vantagens e benefícios:
·
Evita a deterioração dos documentos e elimina o
risco de perda do acervo;
·
Dificulta a ação de falsificadores;
·
Durabilidade garantida pelas normas ISO e ANSI de
aproximadamente 500 anos.
·
As imagens são digitalizadas e disponibilizadas em
mídia com alto padrão de qualidade.
·
Primeiro, é mais compacta que
papel, com custo de armazenamento muito inferior ao deste. Geralmente, um ano
de um periódico gasta 10% do espaço e 3% da altura do armazenamento equivalente
em papel.
·
Segundo, o custo é menor do
que o de uma assinatura normal. Muitos serviços de microfilme conseguem um
desconto de volume nos direitos de reprodução e tem custos menores para o
processo quando comparado com papel impresso.
·
Terceiro, é uma forma de
armazenamento estável. A maioria das bibliotecas de microfilme usam poliéster
com componentes foto-senssíveis baseada em sais de prata sobre um gel
endurecido, com um vida útil estimada de 500 anos sob climatização em padrões
técnicos especificados. Nos trópicos, sistemas com superfície de epóxi ou
poliéster com vidas úteis menores (20 anos) são preferidos.
·
Quarto, já que é um meio
análogo (uma imagem real dos dados originais), é muito fácil de ser
usado. Ao contrário de mídia digital, o formato de dados é instantaneamente compreensível
para pessoas que entendam a linguagem usada no mesmo; o único equipamento
necessário é uma lupa. Isso reduz a possibilidade de obsolescência.
Desvantagens:
A principal
desvantagem do microfilme é que a imagem é pequena demais para se ler a olho
nú. Bibliotecas usam leitores especiais que projetam imagens maiores em telas
de vidro horizontais. Embora, essa característica seja, também intrínseca nos
objetos digitais, que sempre necessitam da intermediação de um software e de um
hardware para a visualização.
Outra
desvantagem é que uma fotocopiadora convencional não consegue reproduzir as
imagens. É necessário a utilização de leitoras específicas para a produção de
cópias em papel. Bibliotecas usando microfilme geralmente possuem alguns
leitores que podem produzir uma fotocópia da imagem.
A
desvantagem final do microfilme contra mídias digitais é que esse perde
qualidade durante a cópia, por se tratar de processo analógico, assim como
ocorre com fotocópias de papel. Sucessivas cópías de cópias podem tornar o
resultado final inutilizável.
Etapas da Microfilmagem:
1.
Os documentos são digitalizados e indexados de
forma que facilite o controle e localização;
2.
Após a captura e organização as informações são
armazenadas em microfilme;
3.
Os documentos são armazenados de maneira permanente
e ficam protegidos e preservados contra alterações e mudanças tecnológicas.
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