sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

FGV - Arquivologia


Núcleo de Documentação da FGV é referência na Arquivologia do Brasil há 40 anos

 
Guardar documentos de valor histórico para o futuro, a fim de evitar o esquecimento e servir de prova da trajetória da FGV na história política, econômica, social e administrativa do país. Este é o trabalho do Núcleo de Documentação da Fundação Getulio Vargas (NDoc).

Criado em 1973 como Sistema de Arquivos da FGV através da inauguração de um Arquivo Central no Instituto de Documentação (INDOC), o Núcleo de Documentação da Fundação é pioneiro no Brasil. “Nosso modelo sistêmico foi o primeiro a ser adotado no país – assim como a Tabela de Temporalidade de Documentos e o Código de Classificação de Assuntos – que foram elaborados numa época em que não existiam cursos e bibliografia especializada na área”, conta a supervisora do NDoc, Maria Leonilda Reis.

O NDoc serve à administração da FGV ao disponibilizar as informações contidas em seu acervo documental – constituído de documentos textuais, especiais (fotografias, plantas, CDs, disquetes, folhetos, certificados, cartazes, filmes etc.), séries especiais (acordos, contratos, convênios, relatórios, atos, circulares e portarias; entrevistas, noticiários, reportagens; assessoria de imprensa e publicações institucionais) e documentos biográficos. “O acervo do Núcleo de Documentação constitui um arquivo privado de interesse público nacional”, destaca Maria Leonilda, lembrando ainda que ele é procurado por estagiários e arquivistas, interessados em conhecer os procedimentos técnicos de tratamento dos documentos e instrumentos de trabalho.

Núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de documentos

Administrar os documentos produzidos e recebidos pela FGV no decorrer de suas atividades, de maneira a assegurar a transparência administrativa e a comunicabilidade entre os documentos; acompanhar a legislação para garantir a integridade da documentação para que a FGV possa dispor de provas de obrigações legais, financeiras, direitos e privilégio. São estas as principais funções do arquivo da FGV – que passou a se chamar Núcleo de Documentação em 2009.

Nos últimos anos, o NDoc adotou ferramentas de digitalização como alternativa à forma tradicional de armazenamento em estantes: atualmente, o núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de documentos em disposição linear. “As novas tecnologias, associadas às técnicas arquivísticas, permitiram uma melhor recuperação da informação, além de facilitarem o acesso e a preservação dos documentos”, afirma a supervisora, que conta com uma equipe formada por técnicos de arquivo, arquivistas e estagiários de Arquivologia, lotados no NDoc e nos arquivos setoriais das unidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Além da parte técnica, a equipe é constituída por um suporte administrativo.

Consultas ao arquivo

A consulta ao acervo só é permitida aos funcionários da FGV, mas alunos e usuários externos podem ter acesso aos documentos do Núcleo de Documentação mediante autorização expressa do Gerente Jurídico ou da Direção Superior da FGV.

Clique aqui e saiba mais sobre a história e a memória do Núcleo de Documentação da FGV
Fonte: FGV

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