Núcleo de Documentação da
FGV é referência na Arquivologia do Brasil há 40 anos
Guardar documentos de valor histórico para o
futuro, a fim de evitar o esquecimento e servir de prova da trajetória da FGV
na história política, econômica, social e administrativa do país. Este é o
trabalho do Núcleo de Documentação da Fundação Getulio Vargas (NDoc).
Criado em 1973 como Sistema de Arquivos da FGV
através da inauguração de um Arquivo Central no Instituto de Documentação
(INDOC), o Núcleo de Documentação da Fundação é pioneiro no Brasil. “Nosso
modelo sistêmico foi o primeiro a ser adotado no país – assim como a Tabela de
Temporalidade de Documentos e o Código de Classificação de Assuntos – que foram
elaborados numa época em que não existiam cursos e bibliografia especializada
na área”, conta a supervisora do NDoc, Maria Leonilda Reis.
O NDoc serve à administração da FGV ao
disponibilizar as informações contidas em seu acervo documental – constituído
de documentos textuais, especiais (fotografias, plantas, CDs, disquetes,
folhetos, certificados, cartazes, filmes etc.), séries especiais (acordos,
contratos, convênios, relatórios, atos, circulares e portarias; entrevistas,
noticiários, reportagens; assessoria de imprensa e publicações institucionais)
e documentos biográficos. “O acervo do Núcleo de Documentação constitui um
arquivo privado de interesse público nacional”, destaca Maria Leonilda,
lembrando ainda que ele é procurado por estagiários e arquivistas, interessados
em conhecer os procedimentos técnicos de tratamento dos documentos e
instrumentos de trabalho.
Núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de
documentos
Administrar os documentos produzidos e recebidos
pela FGV no decorrer de suas atividades, de maneira a assegurar a transparência
administrativa e a comunicabilidade entre os documentos; acompanhar a
legislação para garantir a integridade da documentação para que a FGV possa
dispor de provas de obrigações legais, financeiras, direitos e privilégio. São
estas as principais funções do arquivo da FGV – que passou a se chamar Núcleo
de Documentação em 2009.
Nos últimos anos, o NDoc adotou ferramentas de
digitalização como alternativa à forma tradicional de armazenamento em
estantes: atualmente, o núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de
documentos em disposição linear. “As novas tecnologias, associadas às técnicas
arquivísticas, permitiram uma melhor recuperação da informação, além de
facilitarem o acesso e a preservação dos documentos”, afirma a supervisora, que
conta com uma equipe formada por técnicos de arquivo, arquivistas e estagiários
de Arquivologia, lotados no NDoc e nos arquivos setoriais das unidades do Rio
de Janeiro, Brasília e São Paulo.
Além da parte técnica, a equipe é constituída por
um suporte administrativo.
Consultas ao arquivo
A consulta ao acervo só é permitida aos
funcionários da FGV, mas alunos e usuários externos podem ter acesso aos
documentos do Núcleo de Documentação mediante autorização expressa do Gerente
Jurídico ou da Direção Superior da FGV.
Clique aqui e saiba mais sobre a história e a
memória do Núcleo de Documentação da FGV
Fonte: FGV
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